segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Poema


Pouso meus dedos no nada
A folha branca pairada
As palavras presas na garganta
Seca...
Sedenta
Cospem versos que nada falam
Ouço o cantar de um pássaro
Latidos de cães, barulhos de carros
O tique e taque do ponteiro
Machuca por dentro
Me rouba o resto de paz!
O poema esquecido
Dormita tranquilo
Espera seu tempo, alguém lê-lo
Devora-lo com amor
Zelo.
As palavras que foram escritas
Pelas pontas dos dedos!

Aninha 12/12/11

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